Momento histórico

Motoristas de Santa Maria estão percorrendo 30 mil km e 323 cidades no revezamento da Tocha Olímpica

Deni Zolin

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Dois motoristas da região, da empresa Expresso Faxinalense (Efal), de Santa Maria, estão participando da maratona que está percorrendo 30 mil quilômetros e 323 cidades, durante três meses, pelos mais diferentes recantos do país, no revezamento da Tocha Olímpica. Rodrigo Bortolas, 30 anos, de Dona Francisca, e Flávio dos Santos, 40 anos, de Santa Maria, dirigem um dos ônibus que levam integrantes das empresas patrocinadoras. 

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Segundo eles, a comitiva completa reúne mais de cem veículos, entre ônibus, vans e carros. Eles partiram de Brasília em 3 de maio, percorreram todo o Nordeste, Norte, Centro-Oeste e Sul. Na sexta, estavam em Araucária e Ponta Grossa (PR), em direção a São Paulo. Eles chegarão ao Rio de Janeiro em 4 de agosto, na véspera da abertura dos Jogos Olímpicos.

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Sócio da Efal, Ilton Rogério Maffini conta que a empresa foi indicada por um dos patrocinadores e foi contratada para fornecer dois ônibus, que passaram por uma manutenção e inspeção ainda mais rigorosas, já que ficam andando das 6h da manhã à meia-noite e não podem parar:

– É motivo de orgulho e um compromisso grande participar deste momento histórico.

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Um dos motoristas, Rodrigo Bortolas diz que é uma experiência fantástica conhecer tantas cidades e realidades diferentes pelo Brasil.

– O que mais me chamou a atenção foi no Nordeste. A população é carente, muito pobre mesmo. Ficavam felizes em receber qualquer brinde. Um idoso ganhou uma tocha inflável, de plástico, beijou e a levantou para cima, chorando. Aqui no Sul, a gente chora de barriga cheia, pois lá no Nordeste, é complicado até conseguir água. Paramos em alguns postos de combustíveis e não encontramos água – conta.

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Flavio dos Santos agradece ao apoio da mulher e dos dois filhos para suportar a saudade e fala do que mais o marcou. 

– Apesar de a gente estar vivendo esta fase difícil do país, o que mais me marcou até agora foi o espírito olímpico. Mesmo a gente não podendo sair do ônibus, a gente sente o abraço das pessoas, os sorrisos das crianças e dos idosos. Esse espírito olímpico traz uma mensagem positiva, de que o país pode melhorar – conta.

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